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Previsao do tempo

ME DESCULPE !!!!!!!

Senhor Sidney, não! Sou a dona Sidney
Meu nome já me colocou em várias situações constrangedoras
Dona da história: Sidney Mesquita Machado, 71 anos, prof. aposentada, Rio de Janeiro, RJ
Reportagem: Marcela Delphino

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Depois de tantos anos, aprendi a me divertir com as confusões. E tiro proveito delas!
Foto: arquivo pessoal
Imagine ter de mostrar a toda hora a carteira de identidade pra provar que você é você. Chato, não é? Pois passei por essa situação inúmeras vezes ao longo dos meus 71 anos. Tudo porque me chamo Sidney. E não sou o senhor Sidney, não, sou senhora.

Meu maior constrangimento era nos consultórios médicos, quando as recepcionistas anunciavam um sonoro: ''Senhor Sidney!'', e lá ia eu, de saias, desfazer o equívoco. Sou do tempo em que não tinha senha pra tudo: as pessoas eram chamadas pelo nome, inclusive na fila do banco. Bom, agora, no auge dos meus 71 anos, já aprendi a tirar proveito disso.

''Tá olhando o quê?!''

Na infância e adolescência não tive confusão alguma com meu nome, pois sempre estudei em colégios só para meninas. O problema surgiu mesmo na vida adulta. Como eu disse, não tinha um banco, consultório ou entrevista de emprego em que as pessoas não me olhassem estranho quando eu me apresentava. Minha vontade era emendar logo: ''Isso mesmo, sou mulher. Tá olhando o quê?!''. Mas eu me controlava e, quando necessário, mostrava meus documentos.

Me livro de ligações indesejadas

Minha mãezinha, hoje com 92 anos, já me disse diversas vezes: ''Ah, se arrependimento matasse, minha filha!''. Ela até me incentivou a trocar de nome, mas não fui atrás. Já me acostumei com Sidney. Depois de tantos anos, tiro de letra os enganos e confusões com meu nome e até me divirto.

Isso mesmo! Já perdi a conta de quantas vezes meu nome, um tanto quanto masculino, pelo menos no Brasil, me livrou de pessoas inconvenientes. Por exemplo, quando ligam em casa oferecendo coisas que não quero, como cartão de crédito, ou pedindo algo com o que não posso contribuir, digo logo: ''Ah, me desculpe, mas o sr. Sidney, meu marido, não está em casa agora, não''. Fácil, não é?

Minha intenção foi a melhor
Diva de Souza Mesquita, 92 anos, a mãe da Sidney
''Eu estava grávida da minha filha no ano de 1937, quando fui a um cinema aqui no Rio de Janeiro e vi um cartaz com a atriz Sylvia Sidney. Achei a moça tão linda que resolvi batizar minha bebê com o nome Sidney. Minha fi lha sabe que minha intenção foi das melhores.''


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